Nesse primeiro de Maio, completam-se 15 anos da morte do mestre Senna. Milhares de fãs, centenas de vendedores de água de torneira mineral, dezenas de fofoqueiras, meia-dúzia de laranjas e nenhum, infelizmente, nenhum piloto brasileiro compareceu ao cemitério aonde o mito descansa: o Rubinho não chegou há tempo (mas disse que chegará há tempo das bodas de ouro da trágica data); Felipe Massa ficou sem Gasolina, mas fez uma chupeta em um caminhão e ganhou um trocado do motorista para o táxi, o que, mesmo assim, o impediu de comparecer; Bruno Senna, sobrinho do finado piloto, chegou antes mesmo do Tio nascer, mas foi demitido, em cima da hora da missa, como acontecera recentemente na Renault, às vésperas do início da temporada ."Estou cansado de ser expulso! Quer saber? Nem me convidem para o meu enterro, que eu não vou!!" surtou o novato, enquanto tentava livrar-se dos seguranças, os ex-big brothers Jacaré e Bambam.
Descanse em paz, querido Ayrton e, como diziam Leandro e Leonardo : "Senna, ele não fazia cena. Ou, ou, ou, Senna, Senna, Senna...ele não fazia cena"
Gil Gomas - São Paulo
